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Tenho diabetes! E agora?


Tenho diabetes! E agora?

Receber o diagnóstico de diabetes pode ser um momento desorientador e desafiador. Medo, incertezas, insegurança, revolta e muitas dúvidas costumam vir à tona. “Será que minha vida vai mudar completamente? Vou poder comer o que gosto? Vou depender de medicamentos para sempre?”. Essas são perguntas comuns, e absolutamente normais.

Mas a boa notícia é: sim, é possível viver com saúde, equilíbrio e qualidade de vida mesmo com o diabetes. O primeiro passo? Manter a calma e buscar informação.

Compreender a condição, buscar apoio profissional e fazer escolhas conscientes são o caminho para transformar o susto inicial em uma jornada de autocuidado, liberdade e qualidade de vida.

Como fazer isso?

É o que vamos conferir a seguir.

Primeiro, vamos entender o diabetes

O diabetes é uma condição crônica que afeta a forma como o corpo utiliza a glicose (açúcar) no sangue. Um hormônio produzido pelo pâncreas, o qual chamamos de insulina, tem papel central nesse processo, pois é ele que regula os níveis de glicose. Quando falta insulina ou quando o corpo não a utiliza corretamente, a glicose se acumula no sangue, podendo resultar no desenvolvimento da doença.

Os principais tipos de diabetes

  • Diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência. Nesse caso, o corpo produz pouco ou não produz insulina, e o tratamento envolve o uso diário desse hormônio.
  • Diabetes tipo 2: mais comum em adultos, embora esteja aumentando entre os jovens. No diabetes tipo 2, o corpo produz insulina, mas não a utiliza de forma adequada. Pode ser controlado com alimentação, atividade física e medicamentos.
  • Pré-diabetes: é um sinal de alerta. Os níveis de glicose estão acima do normal, mas ainda não caracterizam o diabetes. É um momento importante para rever hábitos e evitar a progressão da doença.

Sintomas comuns do diabetes

Os sintomas da doença variam de acordo com o tipo do diabetes. De um modo geral, os sintomas iniciais são excesso de sede, fome e aumento do volume da urina.

Conforme a doença progride, outros sintomas vão surgindo, como visão turva, cansaço excessivo, perda rápida de peso, formigamento, dor ou dormência nas mãos e nos pés, feridas que demoram para cicatrizar. 

É importante estar atento, pois os sintomas podem se desenvolver lentamente e de forma silenciosa. Se o tratamento adequado não for realizado, o diabetes vai evoluindo, surgindo complicações cada vez mais graves, como a danificação de órgãos do corpo.

Mas atenção! As complicações podem ser evitadas.

Por isso, quando o assunto é diabetes, não perca tempo.

Fui diagnosticado. O que fazer agora?

Respire e mantenha a calma!

O diagnóstico é o ponto de partida, não o fim da linha. Hoje, há meios para viver bem com o diabetes. Com os cuidados adequados e seguindo o tratamento prescrito, é perfeitamente possível conviver com a doença, manter o bem-estar e a qualidade de vida.

Os primeiros passos essenciais:

Fazer o acompanhamento médico regular e aderir ao tratamento prescrito é fundamental. 

Um profissional endocrinologista será seu parceiro nessa jornada. Ele vai ajudar a entender o tipo de diabetes, definir o tratamento e ajustar as metas ao longo do tempo.

Realizar os exames de controle ajuda a evitar complicações.

Os exames que avaliam a glicose no sangue são fundamentais para o monitoramento da doença. No entanto, outros exames podem ser solicitados para monitorar a saúde geral e detectar complicações, como avaliação renal, hepática, ocular, entre outros.

O médico é quem irá definir quais exames serão realizados e a periodicidade de cada um.

A alimentação deve ser balanceada e nutritiva. Com a orientação de um profissional, é possível montar um plano alimentar equilibrado, de acordo com as necessidades de cada pessoa diabética.

Com o diagnóstico de diabetes, o cuidado com a pele deve ser redobrado. Mantenha a pele hidratada, bebendo água e utilizando cremes hidratantes adequados diariamente. 

Também é importante secar bem a pele após o banho e estar sempre atento a lesões, principalmente nos pés. Verifique diariamente a pele, caso perceba alguma lesão ou ferimento, busque ajuda antes que possa evoluir para problemas mais sérios.

Movimentar o corpo é essencial para controlar a glicemia, melhorar o humor, proteger o coração e gerar bem-estar. Busque a orientação de um profissional, escolha o que mais combina com você e movimente-se!

Ao receber o diagnóstico de diabetes, a melhor decisão é parar com o hábito de fumar. O uso de cigarro é prejudicial para qualquer pessoa, mas no caso do diabético, fumar pode acelerar as complicações da doença e ainda provocar outros problemas de saúde. 

É preciso também ter muito cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas, elas podem ser bastante prejudiciais para o metabolismo da pessoa diabética. Converse com o médico sobre o assunto.

Lidar com uma condição crônica como o diabetes pode afetar o emocional. Buscar ajuda psicológica, ter o apoio da família e amigos, conversar com outras pessoas que também têm diabetes e manter uma rotina que respeite seu ritmo faz toda a diferença na adaptação e convivência com a doença.

É importante lembrar que a doença pode se manifestar de forma diferente em cada pessoa, assim como a resposta a um determinado tratamento, e são os profissionais especialistas quem vão orientar nos cuidados e a encontrar um tratamento que seja efetivo e viável, auxiliando no enfrentamento da doença da melhor forma possível.

Viver bem com o diabetes: sim, é possível!

Hoje, há inúmeras histórias inspiradoras, tecnologia e muito conhecimento disponível para enfrentar e conviver com o diabetes.

Entre os avanços, podemos destacar o monitoramento contínuo de glicose, além de novos exames e medicamentos, que facilitam o controle e reduzem efeitos colaterais, permitindo com que os portadores da doença vivam com liberdade.

O diabetes não precisa ser sinônimo de restrições. Para conviver com a doença, mudar os hábitos de vida e a rotina é essencial, mas não precisa ser uma obrigação pesada e assustadora. Pequenas atitudes diárias já fazem grande diferença.

O importante é lembrar que o diagnóstico não é o fim e que você não está sozinho. Apesar de não ter cura, com informação, apoio e atitude, é possível, sim, ter diabetes e qualidade de vida.

Informe-se!

Cuide-se!

 

Publicação 01 nov 2025




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