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Gatilhos emocionais: como identificar e lidar com eles


Gatilhos emocionais: como identificar e lidar com eles

“Alertas de gatilho” antecipam conteúdos sensíveis que podem provocar emoções negativas no leitor. Comentários do tipo “essa fala me deu gatilho” – ou mesmo ironias sobre a banalização da expressão também são frequentes.

Porém, mais do que moda nas redes sociais, esse é um assunto sério para observarmos no dia a dia.

Todas as pessoas têm gatilhos emocionais, e reconhecer os seus é um exercício de autoconhecimento. Aprender a lidar com eles é importante para a qualidade dos relacionamentos pessoais e profissionais – e, claro, para a própria saúde mental.

Aqui, vale antecipar uma boa notícia: os gatilhos emocionais também podem ser positivos.

Priorizar o equilíbrio emocional é uma das suas metas?
Então este artigo pode te ajudar.

O que são gatilhos emocionais

O que são gatilhos emocionais?

Gatilhos emocionais são situações ou acontecimentos que acionam ou disparam determinado tipo de emoção, memória ou trauma. Uma palavra, um cheiro, uma música, um tom de voz podem ativar sentimentos muitas vezes represados.

Essas emoções ativadas, por sua vez, podem provocar reações físicas, como tremores, falta de ar, lágrimas ou sorrisos – ou comportamentos impensados: de respostas ríspidas a gritos ou mesmo uma agressão.

Embora a psicologia entenda que existam gatilhos e emoções universais, é fundamental reconhecer os gatilhos particulares, desenvolvidos ao longo da história de vida de cada um.

Um exemplo de gatilho universal é quando um carro vindo rápido na sua direção desperta medo e aciona a reação de desvio ou fuga. Um gatilho particular seria uma pessoa que passou por alguma situação de trauma envolvendo acidente de trânsito ter sintomas de ansiedade ou pânico ao passar por uma estrada, ver um carro da mesma cor ou mesmo pensar em uma viagem.

 

Entenda os gatilhos que acionam suas emoções

As reações desencadeadas pelos gatilhos emocionais dependem de três componentes básicos:

  1. A pré-condição emocional (se a pessoa está cansada, triste ou preocupada por outros motivos)
  2. A base de dados emocionais da pessoa (seu histórico de vida e o quanto já elaborou fatos passados)
  3. O evento do gatilho em si

Comportamentos movidos por gatilhos emocionais podem acontecer até no ambiente de trabalho. Uma avaliação negativa ou mesmo uma brincadeira de um colega às vezes pode despertar emoções negativas. A depender do tom, da palavra ou mesmo do olhar, pode ativar memórias e sentimentos de infância ligadas à reprovação dos pais ou bullying na escola.

O resultado, se a pessoa não tiver consciência sobre esses gatilhos ou se estiver acumulando outras questões, pode ser uma reação explosiva, vontade de chorar, de pedir demissão etc.

Mas tranquilize-se. Embora não seja possível escapar de todas as situações de gatilho o tempo todo, existem formas de controlar nossas reações.

 

Como lidar com os gatilhos emocionais

Terapia no tratamento de gatilhos emocionais

Entender as situações que provocam determinadas reações é um exercício de autoconhecimento constante.

Confira algumas dicas que ajudarão nesse processo:

Reflita sobre o que aconteceu

Percebeu que alguma situação te fez reagir de forma exacerbada? Tente voltar atrás e entender: como você estava antes? O que você sentiu fisicamente? Qual foi a situação do gatilho? Já havia sentido algo assim antes?

Responder essas questões, anotar e conversar com alguém sobre isso são formas de elaborar a situação psiquicamente e criar ferramentas emocionais para responder melhor em situações futuras.

Preze pelo seu bem-estar

Praticar atividades físicas, cuidar da alimentação, dormir bem e ter momentos de lazer ajuda a dar boas condições emocionais para as situações imprevistas.

Acione gatilhos positivos

Ouvir uma música animada, sentir um aroma que remete a boas memórias de infância, telefonar para um amigo, fazer uma atividade prazerosa ajuda a tirar o foco de uma emoção ruim.

Reconheça limites e fragilidades

Se estiver estressado por algum motivo, ou não tiver dormido bem, por exemplo, evite situações-gatilho, como uma reunião tensa, um filme triste, ou um lugar associado a um trauma. Se não for possível evitar, faça uma preparação com meditações ou peça que alguém da sua confiança o acompanhe.

Faça terapia

Elaborar todo o histórico emocional de vida não é uma tarefa simples de se fazer sozinho. Uma ajuda profissional é sempre bem-vinda.

As emoções fazem parte da vida e movem muitos dos nossos comportamentos. O objetivo não é abdicar delas, mas sim se conhecer melhor.




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